A todos que acompanham este blog e a série Encontros Memoráveis:
Estamos migrando para o Paragons, onde terei uma coluna fixa e continuarei publicando os encontros. Além de estar num ambiente mais organizado e agradável visualmente, os posts serão revisados e traduzidos de acordo com a versão nacional do Livro do Jogador e Manual dos Monstros.
Link direto para a coluna: http://www.paragons.com.br/category/colunas/encontros-memoraveis/
Nos vemos por lá, pessoal!
Publicado em Encontro
Introdução:
Personagens resgatam o cristal que tanto queriam, apenas para descobrir que um grupo de aventureiros estava à espreita, e querendo a mesma coisa que eles!
Ambientação:
Os personagens entram em um grande salão que é a biblioteca particular de um mago. A sala está vazia. Todas as paredes estão revestidas de estantes repletas de tomos antigos sobre os mais variados assuntos: magia, história antiga, arte e até mesmo culinária. Uma grande mesa está disposta no centro da sala, com alguns livros espalhados por cima dela. Na parede oposta uma grande estátua de um dragão (ou outra forma qualquer) segura em suas mãos um cristal mágico que emite um suave brilho avermelhado. O grupo de jogadores está nesta sala justamente pra isso: tomar posse desse cristal mágico e sair. Mas isso não vai ser tão fácil, pois um outro grupo de aventureiros goblinóides chegou antes deles com o mesmo objetivo. Eles estão escondidos em um canto da sala, sob uma magia de invisibilidade, apenas esperando que os personagens façam o trabalho sujo por eles: desvendar a charada que protege o cristal!
Caso o seu grupo seja muito crítico e reclame algo como “Isso é tão cliché! Pq um mago tão poderoso iria guardar um item tão valioso com uma charada tão boba?”, utilize o seguinte recurso: exiga do jogador um teste de História (DC fácil) para o seguinte resultado: ele reconhece o estilo barroco da estátua que emoldura o enigma e lembra de ter lido em livros antigos que, há décadas atrás, era “moda” e sinônimo de status entre os magos e arcanos mais poderosos desafiarem-se com charadas e enigmas matemáticos.
Como iniciar o encontro:
A sala está vazia e não demonstra perigo. Deixe os personagens livres para explorá-la, mexer nos livros e achar alguns rituais novos (e quem sabe também uma receita de sapo defumado com ervas finas?). Um teste de Percepção (DC moderada) pode indicar que, apesar da sala estar vazia, alguém esteve nela recentemente, devido a pequenas indicações como um tapete amassado, marcas molhadas de uma caneca na mesa etc. O truque é passar uma falsa impressão de segurança aos jogadores, para que eles resolvam a charada com tranquilidade.
O encontro mesmo começa no momento em que os personagens superam a armadilha/charada e põem as mãos no cristal. O grupo goblinóide sai do manto da invisibilidade e ataca quem quer que esteja segurando o item, numa rodada surpresa. Um dos monstros certamente vai acertar um golpe. Quando isso acontecer, capriche na narração, explicando como o impacto do golpe inesperado pegou o personagem desprevenido e o fez soltar o cristal, que parece ser feito de sabão, de tão escorregadio. O monstro que acertou o golpe pega o cristal no ar e dá um grito de triunfo.
Desenvolvimento:
A sequência de combate é bem normal. O que torna esse encontro interessante é o estilo “gincana” dele. É praticamente um pique-pega.
Explique para os jogadores que o combate terá uma característica muito especial: sempre que o portador do cristal for acertado, ele imediatamente larga o item, que é pego pelo oponente que o acertou. Bom, né? Ainda tem outro detalhe: os oponentes goblinóides são inteligentes e não estão dispostos a lutar até a morte, afinal eles são um grupo de aventureiros também! Sempre que um dos goblinóides pegar o cristal, ele vai fazer o máximo possível pra fugir pela porta de entrada, amparado pelos seus companheiros. Da mesma forma, quando um dos jogadores possuir o cristal, todos eles procurarão se unir para derrubá-lo.
Hard-mode:
– Dê um clima maior de “futebol americano” à cena: permita testes para que um personagem lance o cristal para outro. Beeem difícil. Lembre-se que os goblinóides poderão fazer a mesma coisa.
– Espalhe algumas armadilhas extras pela sala, que derrubem os personagens e faça com que eles deixem cair o cristal (Lembre-se que os goblinóides chegaram primeiro e tiveram tempo de preparar a sala)
– It’s on fire! O cristal, além de escorregadio, começa a esquentar rodada a rodada, ficando cada vez mais difícil de segurá-lo. Iniciar o seu turno segurando o cristal faz com que vc perca 5 pvs. E esse valor vai subindo progressivamente a cada rodada: 5, 7, 9, 11 etc.
Resumo:
– Personagens resgatam o cristal que tanto queriam, apenas para descobrir que um grupo de aventureiros estava à espreita, e querendo a mesma coisa que eles!
– Os monstros tem apenas um objetivo: tomar o cristal dos personagens e fugir. Eles tentarão ao máximo sempre atacar o personagem que esteja portando o cristal.
– Sempre que um portador do cristal seja acertado, o item escapa des suas mãos e é pego por quem o acertou.
Estrelando:
A armadilha sugerida é essa aqui. (Créditos ao Rolando 20)
O grupo goblinóide sugerido é esse aqui, postado no blog Rolando 20. É um grupo muito interessante e com diversos recursos legais. (Créditos ao Rolando 20)
Encontros Memoráveis para d&d 4e 